Frágil Como o Mundo (2002) Portugal - Rita Azevedo Gomes - 1h30min

Vera e João são dois adolescentes apaixonados. Aparentemente, a sua vida não lhes apresenta quaisquer problemas. Ambos têm família e amigos que os amam. Enquanto adolescentes que são, toda a sua vida fora definida por outros. O casal sente que não tem espaço, e principalmente, não tem tempo para viver a sua paixão. Para além de se ocuparem com os estudos, as suas casas estão distantes. Mas o maior problema reside no facto de sentirem que o seu próprio tempo de vida não lhes permite amar-se. Tentando definir o seu futuro, Vera e João iniciam um plano de fuga. Com a mesma inocência com que participam num jogo infantil, fogem de suas casas, e afastam-se das suas terras. O casal isola-se numa floresta. Aí chegados, fazem um pacto: nunca se separarão “por nada deste mundo“. Vera conta a João um segredo que nunca havia revelado nem à família. Descreve uma experiência, memória ou imaginação, de quando era mais criança. Encontrou-se em perigo, presa num sítio sem saída. Com toda a sua fé, Vera pediu à Mãe Natureza para que se abrisse uma fenda que lhe permitisse sair dali. Uma rocha gigante move-se, libertando-a. Ao ouvir o relato, João acredita. Um elo de cumplicidade entre o casal e de união com a Natureza da floresta torna-se gradualmente mais intenso. Mas Vera, pelo contrário, começa a sentir-se mais fraca e acaba por adoecer. João encontra-se num dilema: por um lado, não quer quebrar o pacto de não se separarem “por nada deste mundo“, mas, por outro, quer deixá-la só para ir pedir ajuda.
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