FLÁVIO PRADO. EU CANTAVA. FAZIA O COVER DE REGINALDO ROSSI | COSME RÍMOLI

Aos 69 anos, Flávio Prado sabe o que significa para a tevê brasileira. Ao lado de Silvio Luiz e Juarez Soares formaram um trio inesquecível nas transmissões esportivas. Quando Silvio, após um gol, perguntava o que só Flávio havia visto, vinham as respostas mais inesperadas. O tom descontraído das transmissões influenciou, por exemplo, a postura de Tiago Leifert, que revolucionou o esporte da TV Globo, quase 40 anos depois. Flávio foi um excepcional repórter. Corajoso, irônico, com um timing fantástico, que direcionou a maneira de fazer jornalismo esportivo do Brasil. Fez uma dupla de repórteres inesquecível com Eli Coimbra. Cantando muito bem, quase seguiu carreira na música, antes de virar repórter. Deveria ser lançado como o ’cover’ de Reginaldo Rossi. Flávio mostra sua afinação na entrevista exclusiva. Revela histórias emocionantes, vividas em quase 50 anos de profissão. Destrincha, por exemplo, o icônico e anárquico Clube dos Esportivas, onde os jogadores se sentiam em casa e faziam revelações. Relembra, rindo, também que Silvio Luiz brincou com Pelé, que invadiu o estúdio e o chamou de ’ladrão’ e o melhor de todos os tempos quis abandonar o programa. Além de repórter, Flávio fez história apresentando o Canal Verde, na TV Cultura. E o Mesa Redonda, da TV Gazeta, por 20 anos, até não ter seu contrato renovado, este ano. ’Saí em paz, sem traumas, feliz pelo que fiz. Sem inimigos.’ Ele segue como comentarista da rádio Jovem Pan. Além de jornalista, é advogado de formação, mas nunca exerceu. Apaixonado por psicologia, ele exerce também a profissão de coach. Seu filho, Bruno Prado, é um dos grandes comentaristas de futebol da nova geração. Ambos trabalham na Jovem Pan. ’Ele é muito melhor do que eu’, diz, com orgulho... REDE SOCIAL Instagram: @cosmerimoli #cosmerimoli #flavioprado #esportes
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