PARA SEMPRE ALICE (2015)

A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguística. Aos poucos, começa a esquecer certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. É diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a força de sua família. A relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwinse), fragiliza, ela e a filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam. Vamos conhecer mais a respeito. Nota: O médico que deu o nome à doença é Alois Alzheimer. Como é a Doença de Alzheimer? Informações: O principal sintoma desse declínio cognitivo é a perda progressiva da memória e de outras funções mentais importantes, acomete sobretudo os idosos. Os registros informam como funciona a evolução desta doença: As conexões das células cerebrais e as próprias células se degeneram e morrem, eventualmente destruindo a memória e outras funções mentais importantes. Perda de memória e confusão são os principais sintomas. Importante informar que até o presente momento não existe cura, mas os medicamentos e as estratégias de controle auxiliam os sintomas temporariamente. Mas a doença é repleta de particularidades, vai além das descrições mencionadas normalmente. Destaco alguns pontos que devemos saber. Segue: 1 – Pelas pesquisas realizadas de 2016 até o presente momento, mais propriamente em inicio de 2020, quase 44 milhões de indivíduos ao redor do mundo têm Alzheimer. As projeções esboçam um aumento exponencial se continuar neste ritmo: até 2030, 75 milhões serão afetados pela doença, quantidade que deve pular para 135 milhões até 2050 (se não houver mais avanços nas pesquisas e tratamentos). Há uma explicação clara para essa provável guinada: o aumento da expectativa de vida. Dados fornecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde). 2 – Infelizmente os médicos ainda não conhecem sua origem. Os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre os motivos que causam este declínio cognitivo. Eles sabem que há um aumento de uma proteína chamada beta-amiloide nas redondezas dos neurônios, que gera placas capazes de destruir as conexões entre as células. Outra causa conhecida tem a ver com uma proteína, chamada Tau, que forma novelos prejudiciais aos neurônios. Ninguém desvendou, porém, quais fatores desencadeiam esse processo. 3 – A maioria dos medicamentos tem falhado. Segundo um levantamento da Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, 99% das drogas testadas entre 2002 e 2012 contra esse tipo de demência não trouxeram qualquer resultado positivo. Isso tem haver com o tópico anterior, os especialistas não sabem o que atacar exatamente. Outro motivo para a falta de remédios eficazes é que, nos estágios graves, por mais que se retire a proteína que embaralha a memória, as células nervosas já morreram e não há como reverter este quadro clínico. O diagnóstico geralmente é tardio, dificultando a eficácia dos tratamentos que retardam a progressão da doença. 4 – Uma pergunta que sempre se levanta é: Só a memória é afetada? Resposta: Não. Estudiosos da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, recrutaram 130 voluntários, uma parcela com a enfermidade e outra sem quaisquer problemas. Todos experimentaram tiras alimentícias (uma espécie de papel com sabores diversos). Ao final do teste, 26% dos sujeitos com o quadro moderado não sentiram o gosto direito, 3% dos que possuíam o cérebro intacto. Consta que não é só a perda do paladar quando o Alzheimer ganha terreno. Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) constataram que a proteína beta-amiloide também provoca transtornos depressivos. Linguagem, atenção e orientação espacial também são abaladas. 5 – Tem como prevenir O positivo é que apesar desse mal não ter cura, algumas medidas simples auxiliam e muito, dando chances de uma prevenção. Exemplos: a) Exercícios físicos: pesquisadores das universidades da Califórnia e de Pittsburgh, ambas nos Estados Unidos, descobriram que ao se adotar o habito de se exercitar, permite que o cérebro se torne maior, sobretudo em áreas associadas à memória e ao Alzheimer, a exemplo do hipocampo. Os experts calcularam que o risco de desenvolver a doença vem caindo significativamente pela metade para estas pessoas. b) Exercitar também o cérebro: com atividades que desafiam o raciocínio como: leituras, cursos, jogos de videogames. Pois a inatividade cognitiva aumenta em 19% e o risco de avanço da doença, por isto é importante as atividades cerebrais para o controlar um pouco mais a Doença de Alzheimer. c) Controle do peso: o colesterol, pressão e diabetes, também tem se mostrado fator positivo em evitar danos às artérias que, com o passar dos anos, boicotam as atividades neuronais se tornando crucial o controle. Portanto o item que vem a seguir corrobora com este item. d) Uma alimentação mais adequada: dieta rica em peixes, azeite de oliva, vegetais e castanhas resguarda os neurônios. Frutas vermelhas são outra ótima pedida. Segue também um link abaixo de alimentos que auxiliam como prevenção a Doença de Alzheimer.
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