๐ŸŽต CID MOREIRA interpreta o poema โ€œMEUS OITO ANOSโ€œ 1859, de CASIMIRO DE ABREU ๐Ÿฆ‹ ๐Ÿ‘ฃ ๐Ÿšถโ€โ™‚#SaudadeDaINFร‚NCIA

๐Ÿ” ๐ŸŽฌ ๐—–๐—œ๐—— ๐— ๐—ข๐—ฅ๐—˜๐—œ๐—ฅ๐—” ๐—ถ๐—ป๐˜๐—ฒ๐—ฟ๐—ฝ๐—ฟ๐—ฒ๐˜๐—ฎ ๐—ผ ๐—ฝ๐—ผ๐—ฒ๐—บ๐—ฎ ยซ๐— ๐—˜๐—จ๐—ฆ ๐—ข๐—œ๐—ง๐—ข ๐—”๐—ก๐—ข๐—ฆยป ๐Ÿญ๐Ÿด๐Ÿฑ๐Ÿต, ๐—ฑ๐—ฒ ๐—–๐—”๐—ฆ๐—œ๐— ๐—œ๐—ฅ๐—ข ๐——๐—˜ ๐—”๐—•๐—ฅ๐—˜๐—จ.๐Ÿฅฐ ๐—ข ๐˜€๐—ฒ๐—ป๐˜๐—ถ๐—บ๐—ฒ๐—ป๐˜๐—ผ ๐—ฝ๐—ฟ๐—ฒ๐˜€๐—ฒ๐—ป๐˜๐—ฒ ๐—ฒฬ ๐—ฎ ๐—ฆ๐—”๐—จ๐——๐—”๐——๐—˜ ๐——๐—” ๐—œ๐—ก๐—™๐—”ฬ‚๐—ก๐—–๐—œ๐—”. #MeusOitoAnos um poema que se fixou na memรณria popular pela imagem do โ€œmenino descalรงo que, de camisa aberta, corre atrรกs das ligeiras borboletas azuisโ€. ๐Ÿฆ‹ ๐Ÿ‘ฃ ๐Ÿšถโ€โ™‚ ๐“œ๐“ฎ๐“พ๐“ผ ๐“ž๐“ฒ๐“ฝ๐“ธ ๐“๐“ท๐“ธ๐“ผ... #SENSIBILIDADEregitrada Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infรขncia querida Que os anos nรฃo trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras ร€ sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! Como sรฃo belos os dias Do despontar da existรชncia! - Respira a alma inocรชncia Como perfumes a flor; O mar รฉ - lago sereno, O cรฉu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino dโ€™amor! Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingรชnuo folgar! O cรฉu bordado dโ€™estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar! Oh! dias da minha infรขncia! Oh! meu cรฉu de primavera! Que doce a vida nรฃo era Nessa risonha manhรฃ. Em vez das mรกgoas de agora, Eu tinha nessas delรญcias De minha mรฃe as carรญcias E beijos de minha irmรฃ! Livre filho das montanhas, Eu ia bem satisfeito, De camisa aberto ao peito, - Pรฉs descalรงos, braรงos nus - Correndo pelas campinas ร€ roda das cachoeiras, Atrรกs das asas ligeiras Das borboletas azuis! Naqueles tempos ditosos Ia colher as pitangas, Trepava a tirar as mangas, Brincava ร  beira do mar; Rezava ร s Ave-Marias, Achava o cรฉu sempre lindo, Adormecia sorrindo E despertava a cantar! Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infรขncia querida Que os anos nรฃo trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras ร€ sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! #POEMAS #POESIAS #CIDMOREIRA #CASIMIRODEABREU #POEMAFALADO #MEUSOITOANOS
Back to Top