BOLSONARO E O HOMEM ESQUARTEJADO [PRID. ID. OCT. MMDCCLXXV .]

BOLSONARO E O HOMEM NA CAIXA UM DIA, TALVEZ, em algum colégio da elite paulista, algum professor afinado com a direção da escola irá contar a história dos indígenas. Deverá falar do “índio do buraco“. Informado pelo sábio da direita atual, Luiz Felipe Pondé, ele dirá aos alunos que o “índio do buraco“ tinha tal nome porque morava num buraco. Começo a não duvidar que essa lição possa ocorrer. Talvez Leandro Karnal a transfira para uma palestra em seu tom de seminarista fujão, e, então, ela venha a figurar nos livros dos colégios militares. Mas o último do território Tanaru, em Rondônia, agora morto, ganhou essa denominação figurativa por conta de que toda casa que fazia tinha um buraco no meio. Jamais se soube a razão. Não se saberá. Aliás, nenhum dado de sua cultura nos é bem esclarecido. Morreu com ele, agora, tudo que foi de sua tribo, tudo
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