Cerco a Bolsonaro se fecha | Política na semana

#sãopaulo #lula #bolsonaro #brasil #política #pl #wassef #valoreconomico #politicanasemana @ptbrasil @PartidoLiberal22 O avanço das investigações contra Jair Bolsonaro marcou a política na semana. O ex-presidente, sua mulher Michele Bolsonaro, seu advogado Frederick Wassef, seu assessor Fábio Wajngarten, seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e o pai dele, general Lourena Cid, prestaram depoimento de forma simultânea sobre o escândalo das joias. A Polícia Federal ouviu todos separadamente ao mesmo tempo na quinta-feira para evitar que eles combinasse versões entre si. O grupo de fato não ficou unido. Bolsonaro e Michele permaneceram em silêncio. Wajngarten também optou por nada dizer. Seguiram à risca a estratégia estabelecida por seus advogados de defesa Wassef, o general e o tenente-coronel falaram. Entre os que falaram quem mais chama atenção é o ex-ajudante de ordens. Mauro Cid falou muito, por seis horas. Ele está preso de maneira preventiva no inquérito conduzido pelo STF e tem adotado postura de cooperação. Até o momento que este vídeo foi gravado nada tinha sido vazado sobre a fala do coronel Cid. O escândalo das joias não é a investigação mais grave envolvendo o ex-presidente, que está ainda sob suspeita de ter incentivado atos golpistas. Mas é potencialmente lesivo pra sua imagem, já que se trata de um possível delito de fácil compreensão da opinião pública. Bolsonaro é suspeito de ter se apropriado de presentes que deveriam ser incorporados ao patrimônio público . Os problemas judiciais do ex-presidente são vistos pelos articuladores do planalto como uma oportunidade de ouro para fortalecer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma das estratégias dos articuladores de Lula é isolar Bolsonaro na oposição, cooptando ou neutralizando o conservadorismo mais pragmático. Para isso, o Palácio do Planalto oferece cargos no governo, e não apenas vagas de ministro para o centrão. A oferta vale também para postos no segundo escalão, inclusive para o PL de Bolsonaro. A ofensiva é tão clara que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, gravou um vídeo ameaçando expulsar quem for contemplado nesta ofensiva. Também faz parte do pacote o pagamento de emendas parlamentares, que atinge nível recorde. Os lulistas se sentem tão autoconfiantes que dentro do PT já se fala com desenvoltura sobre a busca de um quarto mandato para Lula em 2026. Leia mais: Veja mais: Redes sociais
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