8 DE JANEIRO: ADVOGADOS DOS GOLPISTAS ’ABANDONARAM A DEFESA RACIONAL’ DOS RÉUS | #Cortes

Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu a largada para o julgamento dos participantes dos ataques golpistas de 8 de janeiro com a condenação de três envolvidos: Aécio Lúcio Costa Pereira, Matheus Lima de Carvalho Lazaro e Thiago de Assis Mattar. Os dois primeiros receberam a pena de 17 anos de prisão, e o terceiro, 14 anos. Chamou atenção, entretanto, a conduta dos advogados dos réus, que utilizaram o tempo na tribuna para fazer discursos políticos e atacar os ministros da corte. “Nas três sustentações orais, nós não tivemos defesa técnica“, avaliou o advogado Felippe Mendonça, membro do Grupo de Trabalhos sobre combate ao discurso de ódio do Ministério dos Direitos Humanos. “É muito nítido que eles não estavam se comunicando com os julgadores que iriam tomar decisões a respeito dos réus que eles defendem. Eles estavam, de forma bastante nítida, se comunicando muito mais com uma parcela da população que queria ouvir aquelas falas ofensivas ao STF do que, propriamente, preocupados com a defesa dos réus“. “Os três abandonaram por completo a defesa racional, técnica, e partiram para argumentos nada técnicos, emotivos e políticos“, completa. “A confusão do ’Pequeno Príncipe’ [de Antoine de Saint-Exupéry] com ’O Príncipe’ [de Maquiavel] serve como meme, mas considero ainda mais grave, em seguida, um advogado demonstrar que considera que os réus estavam lutando contra o comunismo“. Confira a entrevista completa no programa ’Direto da Redação’: Seja membro do Clube do Canal de CartaCapital e tenha acesso a benefícios exclusivos: Assine e apoie CartaCapital: Inscreva-se no canal de CartaCapital no YouTube: Siga CartaCapital nas redes sociais: - Facebook: - Twitter: - Instagram:
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