Raul Seixas - Gita (Videoclipe Oficial)

Clipe Gita de 1974 em Full HD Em comemoração ao aniversário do Clipe Gita, o canal oficial do Raul Seixas relança o clipe original restaurado e remasterizado em HD. Os perfis oficiais do maluco beleza vem presenteando seus seguidores com a restauração de vídeos e imagens inéditas de Raulzito. Então, se você é fã e não quer perder as novidades, siga os canais oficiais e ative as notificações do youtube. #Gita Dirigido por Cyro Del Nero, então diretor de arte do Fantástico, o clipe (que até então era conhecido apenas como “musical do Fantástico”) foi o primeiro a ser produzido em cores, mas o segundo a ser exibido - depois de “Bom Tempo”, de Sônia Santos - em 28 de Abril de 1974, no primeiro Fantástico inteiramente em cores. Todo em Chroma Key e com obras famosas de Salvador Dali, Max Ernst, Hieronymus Bosch, entre outros, Raul soube atuar e traduzir visualmente a aura mística, sagrada e sentimentalista da música. Cyro Del Nero contou sobre a produção em entrevista ao Museu da TV, em 1998: “Eu recebi Paulo Coelho e Raul Seixas. Eles queriam alguma coisa surrealista, onírica e o texto era ‘Gita’. Eu criei, com as figuras de Hieronymus Bosch, Salvador Dali, Odilon Redon e Francis Bacon, toda a mítica que o Raul queria passar. Construí uma roupa piramidal cônica para o Raul e ele ficou atrás dessa construção que era pintada de azul, para fazer efeitos de chroma key. Fiz tantos números de chroma key no Fantástico que adquiri um apelido: Cyro Chroma Key”. Raul sobre Gita: “Eu li Bhagavad-Gita três vezes em minha vida. O Bhagavad-Gita é um livro antigo, hindu, uma espécie assim de ‘Os Lusíadas’ do Oriente. A primeira vez que li foi aos 14 anos de idade, mas ainda não conseguia compreender a importância do livro. A segunda, aos 23 anos, por sugestão do meu professor de filosofia. Mas somente agora, quando li pela terceira vez, numa época em que todos os valores do mundo se modificam, é que pude compreender verdadeiramente o seu significado. Bhagavad-Gita quer dizer, em português, Canto do Senhor. ‘Gita’, apenas, significa ‘canto’. Pra mim é um canto diferente, longe do convencionalismo das músicas e próximo ao soar de uma trombeta que acorda cada indivíduo para o que ele tem dentro de si sem que saiba. Quando esse canto é entoado, desperta magicamente dentro de cada ser humano, abrindo as portas para uma verdadeira mutação de princípios e valores. Gita fala do homem, do seu duelo entre o que tentaram fazer com que ele fosse e o que ele realmente é ou sempre desejou ser. Hoje em dia, cada vez mais homens estão fazendo o que querem, e isso é a única grande atitude que se pode esperar de uma civilização que chegou ao ponto máximo de todas as esperanças.” Restauração: @VideotecadoJota
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