Crime Perfeito - João Neto e Frederico

Não adiantou trancar a minha porta, Entrou pela janela E me fez prisioneiro das vontades dela Fiquei de mãos atadas não pude impedir Depois saiu levando o que tinha mais valor E nessa correria esqueceu do amor, da saudade Me pegou desprevenido eu nunca suspeitaria Meu mundo desabando inteiro em menos de um dia Teu cheiro pelo ar, teus atos pelo chão E eu fui outra vitima da sua ingratidão Eu fui o seu refém desse crime perfeito Levou o que era meu você não tem direito De me amar e fugir agora
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