Saiba quem são os políticos que invadem terras indígenas no Brasil | Megafone

O Megafone desta semana apresenta vídeos produzidos pelos canais @DeOlhonosRuralistas e @AmazoniaReal. 00:00 - Políticos e seus familiares possuem 96 mil hectares sobrepostos a terras indígenas Quem realmente invade terras no Brasil? Quais suas conexões políticas e econômicas? A segunda parte do relatório “Os Invasores”, publicada hoje (14/6) pelo De Olho nos Ruralistas, mostra 42 clãs de políticos com 96 mil hectares de fazendas sobrepostas a terras indígenas. Três prefeitos, dois vice-prefeitos e 23 ex-prefeitos têm fazendas incidentes em TIs. Temos também senador, deputados e os financiadores de campanha de 18 integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária. Alinhado às pautas ruralistas, Jair Bolsonaro recebeu, sozinho, R$ 1,2 milhão de 41 fazendeiros com áreas sobrepostas a TIs durante a campanha à reeleição. Mesmo assim, os líderes do agronegócio na Câmara se propõem a dizer, neste país de latifundiários, que quem invade são os povos do campo. Ajude-nos a divulgar a dupla de dossiês “Os Invasores”. Vamos desmascarar essa farsa. 10:13 - Tenente-coronel preside CPI do MST às ordens dos ruralistas e do capitão O presidente da CPI do MST é uma cria de Jair Bolsonaro. É o capitão quem inspira o Tenente-coronel Zucco, um deputado armamentista e ruralista. Por integrar a Frente Parlamentar da Agropecuária, ele se tornou presidente da CPI do MST. Zucco apoia o terror, mas não quer que ninguém saiba e tenta calar quem denuncia. É um investigador que não escuta, um parlamentar que não ouve. Assista ao vídeo para saber mais sobre os conflitos de interesse que cercam este inimigo da luta pela terra. 13:59 - Aprovação do Marco Temporal não interessa apenas à extrema direita Não foram só os bolsonaristas que aprovaram o Marco Temporal na Câmara. Essa agressão à Constituição e aos indígenas tem a assinatura da direita liberal, aquela que se alia à extrema direita quando convém — e depois diz que não era com ela. Essa direita liberal significa o mercado. O famoso mercado. Empresas do mundo todo com interesses diretos na expansão sobre terras indígenas. E que fazem de conta que preservam o ambiente. O Marco Temporal é a violência temporal aplicada sobre a violência espacial. É a ratificação legal do genocídio indígena. 17:07- Quando o Norte e o Nordeste se encontram na Amazônia O Coletivo Ação Comunitária Caranguejo Uçá produz este mini documentário em homenagem ao 10 anos de fundação da agência de jornalismo independente e investigativo Amazônia Real, em Manaus. Filmado no Lago do Aleixo e no bairro Compensa, o documentário traz entrevistas com os profissionais e personagens que marcaram a história da agência, que tem a missão de fazer jornalismo ético e investigativo, pautado nas questões da Amazônia e de seus povos: indígenas, ribeirinhos, quilombolas que não têm acesso à grande mídia brasileira. Entrevistados: Alberto César Araújo, editor de fotografia da Amazônia Real. Nicoly Ambrósio, repórter da Amazônia Real. Regina Sataré Mawé, fundadora da Associação das Mulheres Artesã Sateré Mawé (AMISM). Edson Flay, jornalista e fundador do Caranguejo Uçá. Equipe: Direção, imagens, roteiro e decupagem: Edson Flay, jornalista e fundador do Caranguejo Uçá. Edição: Tamires Luz Roteiro e decupagem: Teresinha Filha Decupagem: Hamilton Tenório. 21:41 - Crise climática na Amazônia: “a mata é que salva“ Em novembro de 2022, a equipe de jornalismo do Coletivo Ação Comunitária Caranguejo Uçá viajou para Manaus (AM), onde acompanhou as consequências da seca ou vazante do rio Negro. Para os especialistas, secas mais recorrentes a cada ano são consequências da crise climática na Amazônia. O mini documentário entrevistou o ambientalista Valter Calheiros, o fotógrafo Alberto César Araújo, a artesã Regina Sateré Mawé e o pescador Sérgio. Eles falam sobre as mudanças na paisagem constantes entre as secas e as cheias, a dificuldade de acesso da população às políticas públicas, falta de peixes e água potável. O documentário é financiado pelo Programa de Apoio ao Jornalismo (PAJOR), que atua no fortalecimento da mídia independente e na promoção da liberdade de imprensa no Brasil. A iniciativa, promovida pelo escritório da Repórteres sem Fronteiras (RSF) para a América Latina, contribui com uma rede de 8 veículos de comunicação de 4 estados do país. Direção, imagens, roteiro e decupagem: Edson Flay, jornalista e fundador do Caranguejo Uçá. Edição: Tamires Luz Roteiro e decupagem: Teresinha Filha Decupagem: Hamilton Tenório #Megafone #TerrasIndígenas #MarcoTemporal #Amazônia #CPIdoMST
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