O papel da ONU em conflitos e a inoperância do Conselho de Segurança

Fundada em 1945 após duas guerras mundiais, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem como uma de suas missões a intervenção em conflitos bélicos. No entanto, com o passar dos anos, o organismo multilateral perdeu relevância e capacidade de interferência por meio do seu Conselho de Segurança. Um caso recente é o da guerra entre Rússia e Ucrânia, que segue sem resolução mesmo após mais de um ano de guerra. Afinal, o que explica a inoperância do órgão? O conflito mais recente entre Israel e o Hamas também gerou um impasse dentro do Conselho de Segurança. Na última quarta-feira, 18, os EUA vetaram um texto elaborado pelo Brasil, atual presidente do Conselho, em que se solicitava o cessar-fogo imediato da guerra entre Israel e o grupo terrorista palestino. O voto dos EUA tem peso significativo para anular o texto porque o país integra o grupo dos cinco Estados-membros permanentes. Países como Alemanha, Brasil, Índia e Japão têm defendido uma reforma no atual funcionamento do Conselho, tendo em vista que é a única instância da Organização que tem o poder decisório. Muitas nações acreditam que este deveria ser um papel da Assembleia Geral. O que explica a inoperância do Conselho de Segurança da ONU? O Brasil tem chances de ter uma cadeira permanente? Há chances de que uma nova resolução seja aprovada em relação ao conflito entre Israel e Hamas? Edição desta sexta, 20, do ’Estadão Notícias’ discute o tema numa entrevista com o ex-embaixador em Washington e Londres e presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior, Rubens Barbosa.
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