Apesar da distância, A ARTE É UMA PONTE QUE NOS UNE | “Biombos Namban“

Apesar da distância, A ARTE É UMA PONTE QUE NOS UNE. Do leque das grandes obras icónicas do Museu Nacional de Arte Antiga, são os Biombos Namban uma das peças mais reconhecidas por várias gerações de portugueses e que integram o imaginário coletivo nacional. Diz-nos o subdiretor do MNAA, Anísio Franco, que os dois pares de biombos são relevantes documentos históricos e artísticos que retratam a chegada das naus portuguesas ao porto de Nagasáqui, no Japão, em 1543. Foi justamente o contacto estabelecido entre Portugal e o Japão, e o intercâmbio comercial e cultural que daí emergiu, que ficou gravado nestes biombos dedicados aos namban jin, os bárbaros do sul, como eram designados os portugueses. O primeiro par de biombos com o selo de Kano Naizen (1570-1616) e o segundo com atribuição a Kano Domi, são verdadeiros tesouros de minúcia quanto à representação dos intervenientes
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