No primeiro plano, o próprio Farocki (diretor do filme) começa a declaração feita em Estocolmo por um jovem vietnamita, no tribunal de crimes de guerra. O rapaz denuncia os bombardeios norte-americanos sobre o país e narra como teve o corpo totalmente queimado por uma explosão de napalm.
Farocki apresenta, então, uma aporia (um questionamento e um impasse): como, por meio de uma imagem, tornar sensível o efeito de uma bomba napalm? Se forem mostradas as queimaduras, fecharemos os olhos. Em seguida, fecharemos os olhos para a memória das imagens. Depois, fecharemos os olhos para os fatos. E, por fim, fecharemos os olhos para o contexto.
Daí em diante o filme mostra a íntima relação entre pesquisas científicas, avanço industrial e aparato de guerra.